O casamento da rainha inglesa Vitória definiu a maioria
das tradições seguidas até hoje.
Por exemplo, por ser fã do músico Felix
Mendelssohn, a rainha Vitória encomendou a ele uma composição especial. A
música, que ficaria conhecida como "Marcha Nupcial", foi composta em
1842 e ganhou fama ao ser usada para o casamento de uma das filhas da rainha
Vitória.
.
Sobre o véu a grinalda, versa no livro Gênesis, da
Bíblia, que Rebeca se cobriu com um véu quando se aproximou do futuro marido,
Isaac. Desde então, muitas noivas usam véu, hábito popularizado pela rainha
Vitória. A grinalda tem forma de coroa para distinguir a noiva dos convidados.
Alessandra, ao invés do bouquet, jogou o sapinho que está em mnhas mãos. |
O buquê das noivas romanas tinha ervas aromáticas,
para espantar maus espíritos. Depois, as ervas foram trocadas por flores,
símbolo de fertilidade. A noiva passou a jogar o buquê às convidadas a partir
do século 14, na França. Esse hábito substituiu outro: antes, elas pegavam um
pedaço do vestido da noiva para ter sorte.
As damas de honra existem desde a Antiguidade,
quando as noivas se casavam ainda crianças e precisavam da ajuda das irmãs para
se vestir. Os padrinhos surgiram na época em que os matrimônios eram arranjados
pelos pais do casal. Escolhiam-se padrinhos para tornar a união reconhecida
pelo restante da sociedade.
A troca de alianças era ritual comum entre egípcios
(que, inclusive, já a usavam no dedo anular esquerdo, considerado uma ligação
direta com o coração) e romanos, mas só foi considerada indispensável no
casamento católico a partir século 16, com o Concílio de Trento. Na tradição
hebraica, as alianças são lisas.
O branco já era parte do vestuário de noivas da
Antiguidade. Por volta do século 10, com os vistosos tecidos vindos do Oriente,
as noivas passaram a se vestir com cores fortes, como o vermelho. Em 1840, com
o casamento da rainha Vitória, da Inglaterra, o branco, ícone de pureza, voltou
a dominar.